sexta-feira, 5 de novembro de 2010

s h o w s

F L O R A I S, 2005
SINOPSE

Willow, Impatiens, Rock Water, Vervain, Gentian, Gorse, Mustard, Agrimony, Mimulus, Beech, Vine, Aspen, Chicory, Heather…
Entre 1930 e 1936 o médico bacteriologista Dr. Edward Bach, explica as doenças através dos estados de ânimo a que um ser humano pode se encontrar e, à partir deles, desencadear um processo de enfermidade física.
Com extratos naturais e quimicamente inofensivos, extraídos das flores, dá-se a felicidade.
Um repertório de 38 essências que têm, como finalidade, assistir àqueles que buscam desenvolver suas próprias capacidades de escolher e administrar o remédio correto, para si mesmos e para os outros.
Florais traz situações em que a alma, gênese do nosso mundo exterior, se recolhe em incapacidade e debilidade: Culpa, Esforço Violento, Perda da Fé, Interferência por dominação, Depressão, Solidão, Martírio, Falta de Solidariedade, Medo e Desejo de Companhia.
Em resgate, propõe o perdão em Deixa pra lá, a persistência na fuga de Chase, o encontro da fé em Sub, a denúncia da interferência operadora em Jingle, a mensagem interna: só você é capaz, em Florais de Bach, as perdas assumidas como partes da vida em Filos, o martírio é vital em When they kill us, o medo é coisa de criança em Canção de Ninar e encontrar alguém distrai o músculo do coração em Retrato Perfeito.
Vivamos com obstinação, sabendo conviver com nossos conflitos, dando a eles, status de intermediários das nossas conquistas.
Ver tudo num dia só e ter a culpa revelada em seu autoconhecimento não é a proposta.
Coragem, descoberta, fé, amor, compaixão, são algumas sugestões pra felicidade que não se encontra em manual.

É fato: não estamos sozinhos.
E somos responsáveis por tudo e todos que nos cercam.
Em flores.

Florais
Roteiro e Direção de Arte: Malu Aires
Performance para Junkbox.
Produção Independente, 2007.

Ficha Técnica:
Intérpretes: Malu Aires vocais e guitarra :: Rafael Dinamarque baixo :: Jotta bateria
Dudu Martins - designer de som
Henrique Machado - designer de luz
Malu Aires - edição de imagens e sonografia
Assistente de Iluminação - Joana D´arc
Operação de Imagens - Tainá Oliveira
Direção Musical: Malu Aires
Fotos de Divulgação: Andrea Maia

O espetáculo Florais foi criado para apresentar ao público a performance, ao vivo, do disco homônimo produzido pela banda.
Estreou em 2007 no teatro Marília, onde ficou 3 dias em cartaz.
Nesta proposta, a inserção de imagens prevalece como concepção estética, mas ganha mais importância, quando, somente ela propõe a ambientação cênica de todo o espetáculo.
As letras do álbum eram codificadas na exibição aleatória de trechos literários extraídos de fontes diversas que passavam pela religião, poesia e pela filosofia.
O discurso do roteiro era voltado ao resgate da humanidade do indivíduo. O mesmo defendido no álbum Florais.
A produção deste espetáculo foi completamente independente. Usando de criatividade e de uma equipe competente e coesa, foi possível desenvolver um trabalho de arte no encontro de criadores sensíveis.
Já nesta formação, Junkbox era definitivamente trio, desde 2005, com Malu Aires (guitarra e vocal), Rafael Dinamarque (baixo) e Jotta (bateria).

HISTÓRICO DE APRESENTAÇÕES
2007 – Temporada de Estréia (sexta, sábado e domingo) – Teatro Marília/BH;
2008 – II Verão Arte Contemporânea (temporada de 2 dias) - Teatro Francisco Nunes/BH.
fotos: Andrea Maia
T h e a t r o, 2002
Produzido em 2002, o espetáculo "Theatro" já trazia uma tendência intermidiática aos shows de música da sua época.

Escrito e dirigido por Malu Aires, Theatro apresentava o repertório do álbum Florais que seria produzido, somente dois anos mais tarde.

Instigando a atenção do público a um trabalho concentrado numa criação autoral, os elementos midiáticos se tornavam um enriquecedor acréscimo plástico ao show.

O trabalho começou no início de 2002, com a formação da equipe que seria responsável pela ousada empreitada.
Já no término do trabalho de Malu Aires junto aos grupos Sagrado Coração da Terra e Transfônica Orkestra, ambos de Marcus Viana, as obras compostas por Malu Aires começavam a tomar forma em arranjos elaborados junto à banda recém-formada, com Duda Fonseca na guitarra, Thiago Braga, no baixo e Jotta, na bateria.
Além dos músicos, a equipe técnica era formada por Marcus Barcelos na criação dos vídeos, Léo Pilló na criação e confecção do cenário, Eduardo Martins na Sonoplastia e Engenharia de Som e Henrique Machado, na criação de luz.
O espetáculo Theatro estreou em setembro de 2002 no teatro Dom Silvério, em Belo Horizonte e foi produzido de forma completamente independente, onde cada criador, apostou junto nesta estética onde as artes se integravam na composição de uma obra multidisciplinar.

Uma parceira importante, para este espetáculo, foi criada com o apoio do Grupo Corpo no empréstimo de um equipamento raro no país - a tela de Tule Italiano.
Com essa tela, era possível apresentar imagens na boca de cena, dando a sensação de que os artistas estavam dentro de uma imagem projetada a frente deles.
A bestialização da humanidade gerida para o produto de mídia, era o discurso de Theatro. Neste espetáculo, o homem e sua humanidade se coloca como personagem de mais uma matéria exibida pela TV. E nossa história, contada em conto e farsa.
Com imagens de 360 polegadas, as variações do repertório seguiam uma roterização entre imagens, sons, execução ao vivo, iluminação e movimento cênico que conduziam 53 minutos de espetáculo audio-visual.

Em 2003, já com o apoio da Lei de Incentivo estadual à Cultura, o projeto foi patrocinado pela Telemig Celular e fez parte do Conexão Telemig numa apresentação inédita no teatro Sesiminas.
O layout do projeto Conexão Telemig, exigia dos artistas patrocinados pela empresa que produzissem o show em Belo Horizonte com uma participação especial de algum artista consagrado da música nacional. Sendo o convite feito pelo próprio artista patrocinado, e o cachê do convidado também pago por ele, optou-se pela estética artística, convidando e consagrando a música erudita, ao invés da convencional e popular.
Foi convidado, para a apresentação no teatro Sesiminas, o maestro Silvio Viegas que formou uma orquestra exclusiva para esta apresentação.
Para os arranjos dos 16 músicos contratados na execução dos primeiros violinos, segundos violinos, violas, violonceloscontra-baixo e flauta, foi convidado o compositor e arranjador Guilherme Castro (Somba).
Sob regência de Silvio Viegas, Junkbox executou sua versão de Another Brick in the Wall com Construção - Pink Floyd e Chico Buarque (presente no EP Demo2000) e, a seguir, Oh Fortuna - Carl Orff (presente no EP XXI). Ainda com a orquestra no fosso, interpretaram Veris Leta Facies e Ave Formosíssima, de Orff, num espetáculo inesquecível.
Já, para este espetáculo, a Junkbox tinha como baixista Rafael Dinamarque, na primeira modificação de integrantes da banda.

HISTÓRICO DE APRESENTAÇÕES

2003 – Projeto Conexão Telemig Celular 2003 – Junkbox convida Maestro Silvio Viegas/BH;
2002 – Apresentação de “Theatro” – Centenário de Carlos Drummond de Andrade - Teatro CCCDA/Itabira;
2002 – Estréia de “Theatro”- Teatro Dom Silvério/BH;
fotos: Joana D´arc

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